Nível de atividade física e comportamento sedentário de profissionais de podologia brasileiros

Conteúdo do artigo principal

Resumo

Objetivo: avaliar o nível de atividade física e o comportamento sedentário de profissionais de Podologia Brasileiros. Métodos: Participaram do estudo 103 profissionais de podologia de ambos os sexos, onde 96 eram mulheres e 7 homens, que foram submetidos a uma avaliação do comportamento sedentário, do nível de atividade física e da composição corporal. Análise estatística:  a descrição dos dados foi expressa em média e desvio padrão e o programa utilizado  foi  o Statistical Package for the Social Sciences - versão 20.0 (SPSS). Resultados: os profissionais que participaram da pesquisa trabalham em média mais de 9 horas por dia, sugerindo uma elevada jornada profissional, em relação ao Nível de Atividade Física (NAF) os sujeitos avaliados foram  80,39% insuficientemente ativos e 19, 61% ativos e observou-se que os sujeitos avaliados passam 7,52 (±3,50) horas sentados durante os dias de semana e 5,44 (±3,24) horas do dia no final de semana. Conclusão: foi observado que os profissionais de podologia do Brasil não cumprem a recomendação de atividade física

Detalhes do artigo

Como Citar
Coutinho, A., Bega, A., Farias, K., de Azevedo, M. ., Matsudo, V. ., & Regina de Oliveira, B. (2020). Nível de atividade física e comportamento sedentário de profissionais de podologia brasileiros. REVISTA IBERO-AMERICANA DE PODOLOGIA, 2(1), 152. https://doi.org/10.36271/iajp.v2i1.27
Seção
ARTIGOS ORIGINAIS

Referências

1. Associação Brasileira de Podólogos – ABP. Disponível em: https://www.podologo.com.br/. Acessado em Janeiro de 2020.

2. Lima MMR, Dantas RA, Pagliuca LMF, Almeida PC. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional em Energéticas Brasileiras. Rev Rene. 2007; 8(3):61-8. 2.

3. Sampaio. A, A e Oliveira. J,R,G. A ginástica laboral na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida no trabalho. Caderno de Educação Física (ISSN1676-2533). Marechal Candido, 2008.

4. Booth, F.W.; Gordon, S.E.; Carksibm C.J.; Hamilton, M.T. Waging war on modern chronic diseases: primary prevention through exercise biology. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v.88, n.2, p.774-87, 2000.

5. World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. Genebra: WHO; 2010. Disponível em: https://www.who.int/dietphysicalactivity/global-PA-recs-2010.pdf. Acessado em Janeiro de 2020

6. Thosar SS, Johnson BD, Johnston JD, Wallace JP. Sitting and endothelial dysfunction: the role of shear stress. Med Sci Monit. 2012;18(12): RA173–RA180.

7. Matsudo, V. K. R. Sedentarismo: como diagnosticar e combater a epidemia. Revista Diagnostico & Tratamento. 2005;10(2):109-10.

8. Weuve, J, Kang JH, Manson JE, Brateler MM, Ware JH, Grodstein F. Physical activity including walking and cognitive function in older women. JAMA. 2004;292(12):1454-61.

9. Programa Agita São - Disponível em: http://portalagita.org.br/pt/agita-sp/rede-de-parceiros/interlocutores/material-de-apoio.html.

10. Katzmarzyk PT, Church TS, Craig CL and Bouchard C. Sitting time and mortality from all causes, cardiovascular disease, and cancer. Med Sci Sports Exerc. 2009:41(5):998-1005.
11. Rezende LFM e et al. All-Cause Mortality Attributable to Sitting Time - Analysis of 54 Contries Worldwide. Am J Prev Med 2016;51(2):253–263, doi: https://doi.org/10.1016/j.amepre.2016.01.022.

12. Owen N, Sparling PB, Healy GN, Dunstan DW, Matthews CE. Sedentary behavior: emerging evidence for a new health risk. Mayo Clin Proc. 2010;85(12):1138–1141.

13. Daudt, C, V, G. Fatores de risco de doenças crônica não transmissíveis em comunidade universitária no Sul do País. UFRGS. 2013.

14. Miot, H,A. Tamanho da amostra em estudos clínicos e experimentais. J Vasc Bras 2011, Vol. 10, Nº4

15. Omron Healthcare, Inc. Manual de instruções: Balança de Controle Corporal(Balança de Bioimpedância). Modelo HBF514C. Kioto. Japão. 2014.

16. International Physical Activity Questionnare (IPAQ) Craig CL, Marshall AL, Sjostrom M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE, et al. International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003;35:1381-95.

17. Matsudo, S.; Araújo, T.; Matsudo, V.; Andrade, D.; Andrade, E.; Oliveira, L.C.; Braggion, G. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Atividade Física & Saúde. Vol. 6. Num. 2. 2001b. p.5-18.
18. Lourenço CLM, Sousa TF, Fonseca SA, Junior JSV, Barbosa AL.Comportamento sedentário em estudantes Universitários’’.Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde 2016;21(1):67,http://dx.doi.org/10.12820/rbafs.v.21n1p67-77.

19. Shields M. Long working hours and health. Health Reports Autumn. 1999;11(2):33-48.

20. Silva AP, Souza JMP, F Borges FNS, Fischer FM. Healthrelated quality of life and working conditions among nursing providers. Rev Saúde Pública. 2010;44(4):71825.6.

21. Spuergeon A, Harrington JM, Cooper CL. Health and safety problems associated with long working hours: a review of the current position. Occup Environm Med. 1997;54:367-75

22. Neto et.al. Qualidade de vida e nível de atividade física de profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva. Rev Bras Ativ Fis e Saúde Pelotas/RS 2013.

23. Siqueira FCV, Nahas MV, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, et al. Atividade física em profissionais de saúde do Sul e Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Pública. 2009;25(9):1917-1928.

24. Silva RS, Silva I, Silva RA, Souza L, Tomasi E. Atividade física e qualidade de vida. Rev. Ciên Saúde Colet. 2010;15(1):115-120.

25. Grande AJ, Silva V, Manzatto LRTBX, Martins GC, Vilela Junior GB. Comparação de intervenções de promoção à saúde do trabalhador: ensaio clínico controlado randomizado por cluster. Rev. bras. cineantropom. desempenho hum. 2013;15(1):27-37.

26. Juliana da Costa Fernandes. Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos. Rev. Latino-Am. Enfermagem Artigo Original 21(5):[08 telas] set.-out. 2013

27. Carvalho MC, Ricarte IF, Rocha CHL, Maia RB, Silva VB, Veras AB. Pressão arterial, excesso de peso e nível de atividade física em estudantes de universidade pública. Arq Bras Cardiol, 2010; 95(2):192-199.

28. Hallal PC, Dumith SM, Bastos JP, Reichert FF, Siqueira FV, Azevedo MR. Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde Pública, 2007;41(3):453-460.

29. Negrão CE, Tinucci T, Rondon MUPB. Estratégias para mudanças de hábitos de vida- Exercício físico. Cardio Sintética 1999;12:13-15.

30. Matsudo SM, Matsudo VR, Araújo T, Andrade D, Andrade E, Oliveira L. Nível de atividade física da população do Estado de São Paulo: Análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Rev Bras Ciên Mov. 2002; 10(4):41-50.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>